Polêmica: Valores gastos pelo Legislativo geram discussões entre vereadores

O vereador Everaldo Pereira Sales (PHS) questionou os valores gastos pelo legislativo e ainda destacou a Revogação da Lei nº 2.802/2019, que criou  cargos comissionados para exercer atividades na Câmara de Iúna que seria inconstitucional. As propostas foram debatidas com outros vereadores que expuseram opinião contrária ao vereador Everaldo.

De acordo com o vereador Everaldo, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) feito pelo Ministério Público mostraria que a Lei seria inconstitucional. “Alguns funcionários sabemos que não produziam para este poder público como deveriam, mas também temos outros profissionais que superaram expectativas”, disse o vereador.

O vereador que votou contra o reajuste dos salários dos vereadores ainda afirmou que o gasto do legislativo no valor de R$ 3,8 milhões seria um gasto muito alto já que uma Secretaria de Agricultura, por exemplo, teria um gasto de R$ 3,9 milhões. “Vale se pensar se nós produzimos o quanto ganhamos”, finalizou o vereador.

O vereador Darlan Silva Barglini (PMN) disse que votaria com pesar por acabar com esse projeto nº 3, que revoga a Lei nº 2802, já que existem cargos que fazem toda a diferença nessa câmara. “Parabéns a esses servidores que fizeram seu trabalho bem feito nessa”, destacou.  Sobre os gastos do legislativo e executivo citado pelo vereador Everaldo, o parlamentar questionou o valor do orçamento do executivo. “O executivo tem um orçamento de 78 milhões se foi determinado que R$ 3,9 milhões seriam o suficiente para a Agricultura a culpa não deve cair no legislativo”, afirmou Darlan.

Já o vereador Rogério Cézar (SD) também concordou ao afirmar que a administração é que deve estar consciente sobre as necessidades da Secretaria de Agricultura se precisa ou não de mais dinheiro. E também acho que trabalho muito, sim, para merecer do que se trata de uma revisão geral anual”, concluiu finalizando a discussão.