Governo anuncia implantação da Escola Viva em Iúna

O Governo do Estado anunciou no início de dezembro a implantação de uma unidade do programa Escola Viva em Iúna para 2017. A escola vai atender estudantes do 1ª, 2ª e 3ª série do Ensino Médio na escola Henrique Coutinho, e ofertará 600 vagas.

A implantação da unidade foi um pedido de um grupo de estudantes e profissionais da educação que fez um abaixo-assinado, recolhendo mais de duas mil e quinhentas assinaturas de alunos, pais/responsáveis, profissionais da educação, comerciantes e pessoas de diversos outros segmentos da cidade.

Os estudantes interessados deverão solicitar a matrícula no site da Sedu - www.educacao.es.gov.br, dentro do período de Chamada Pública Escolar.

A Escola Viva é um novo modelo de Ensino Médio em turno único, e possui um currículo diversificado: conta com as disciplinas obrigatórias (Português, Matemática, Química, Física e etc.) e também eletivas, em que os estudantes escolhem de acordo com seu interesse e aptidão.

A escola disponibilizará um rol de disciplinas eletivas com temas como Cinema, Teatro, Robótica, entre outras disciplinas, oferecidas semestralmente. A carga horária será das 7h30 às 17 horas, sendo 1h20 minutos para o almoço e dois intervalos de 20 minutos para o lanche, ofertados dentro da escola.

Discussão local

Desde o início de outubro, a comunidade escolar e o poder público de Iúna discutem a viabilidade da implantação da Escola Viva. O projeto gerou manifestações, tanto favoráveis quanto contrárias, uma vez que ainda são poucas as informações sobre como e quando será a implantação do novo projeto, para onde irão os estudantes que não optarem pelo ensino integral, aonde trabalharão os professores que não puderem lecionar em dois turnos e aonde funcionará a “escola espelho” – escola tradicional, que continuaria oferecendo ensino em turnos.

Uma das informações prévias divulgadas em reuniões com a comunidade escolar pela Superintendência da Sedu de Guaçuí é que a “escola espelho" poderia ser implantada na Escola Municipal Dr. Nagem Abikahir. Para isso, ocorreria a estadualização do local, ou seja, o imóvel onde funciona a escola passaria a ser do Estado.

Os vereadores acompanham as discussões e também cobram mais transparências nessas discussões.