Município em dívida
De acordo com vereador, Poder Executivo deve fechar o ano com débito contábil de mais de R$ 3 milhões. Receita caiu mais de R$ 1 milhão
Por Silvia Goulart - ImppactMidia, fonte Câmara de Iúna
Publicado em 24/11/2016 às 15:33 • atualizado há 18 dias
Os parlamentares de Iúna analisaram a situação financeira do Poder Executivo e levantaram questionamentos quanto à posição do gestor municipal em não reduzir despesas para, principalmente, liquidar dívidas com os fornecedores e, principalmente, com os servidores, que estão com salários ainda não receberam o valor retroativo referente ao reajuste de salários, aprovado desde o início deste ano.
Além disso, de acordo com o vereador Expedito Vieira de Andrade Filho, os cortes que foram feitos foram prejudiciais à população.
“Gostaria que a administração olhasse com carinho os cortes de pessoal no setor da educação ocorridos neste final de ano. A gente sabe que precisa cortar gastos na folha, mas educação e saúde são primordiais. Não dá pra dispensar diretor de escola neste final de ano. É um período em que as escolas precisam de direção, têm muitos recursos chegando, documentos para assinar, entre outras responsabilidades”, avaliou o vereador Expedito.
Já o vereador Jonildo de Castro Muzi informou que o Poder Executivo deve fechar o ano com débito contábil de mais de R$ 3 milhões e que, mesmo assim, a gestão está ordenando despesas.
“Em uma das minhas declarações na tribuna da Câmara, eu disse que o ano fecharia com débito contábil de mais de R$ 3 milhões. Estamos enfrentando uma crise financeira e a nossa receita caiu mais de R$ 1 milhão, mas quando se cai a receita é preciso, de imediato, emitir documento para limitar empenhos, e não ordenar novas despesas. Um prefeito responsável tenta diminuir despesas para fechar o caixa certinho”, analisou o vereador Jonildo.
Outro ponto discutido pelo parlamentar foi a folha de pagamento da Prefeitura Municipal, que está acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Nossa folha de pagamento hoje é de 55% do orçamento, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal diz que precisa ser de, no máximo, 54%. E pra piorar, escolas e creches perderam diretores e professores e houve fechamento de creche. Isso mostra um triste final de governo”, avaliou o vereador Jonildo Muzzi.
Fotos
Iúna
https://camaraiuna.es.gov.br/noticia/2016/11/municipio-em-divida.html
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